quarta-feira, 28 de julho de 2010

Amor Vampiro

Malicioso,sedudor e faceiro.
É este teu amor vampiro,
Sugando-me as energias sem vacilo.
Domando meu coração bravo.
Não sabes como foi começado,
Mas não desejas o ver terminado.
E apesar de ser arbítrario caminhando em sentido contrário.
Principia meu cálvario.
Subjuga-me com sua ínfima beleza
Profere teu encanto e me joga sobre a mesa.
De fêmea,mas transforma em presa,
Cravando os dentes,me sugando com sutileza,
Famintos,voraz de minha fereza,
Sugas,encata-me a safadezas
Este teu amor vampiro é tudo que preciso e me esquivo
Mas,teu olhar lança-me com o brilho.
Luto mas não me retiro.
É meu cruel e doce martírio,
Audacioso e inóspito delirio
Talvez o ultimo suspriro
De um alucinado coração em suplicio
Teu amor é vampiro,
Impetuoso,escancarado,arredío
Desvenda-me pouco a pouco.
Degusta-me feito louco
Converte-me em outra mulher
Esta que agora sabe o que quer.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Acostumando-se a migalhas



A questão do acostumar-se com o pouco ou quase nada acaba com nossa autoestima. Acaba com qualquer possibilidade de relacionamento. Primeiro porque a relação em si começa doente. Um que não pode ou não quer dar quase nada e, outro – carente – que aceita o pouco, ou melhor, as migalhas.
Parece normal? Sabe aquele ditado “ruim com ele pior sem ele”? Pois é, tem muita gente vivendo assim. Com essa dinâmica, essa tônica. Imagine que se perderem essa sua única fonte de “restos” vão ficar à deriva. Famintos, impotentes, sem poder…
Receber migalhas afeta nossa autoestima e com o tempo vamos achando que é isso o que merecemos. Que não nascemos para ser totalmente felizes. Que ok, podemos viver dessa maneira – mendigos ambulantes – à espreita do outro.
De uma distração sua, ou ainda quem sabe de um “raio” de consideração que esse apresenta vez ou outra. Você deve conhecer dezenas de pessoas que vivem exatamente como estou colocando. Infelizmente, caímos nessa armadilha.

Investimento
Começamos a relação para investir, achamos que tudo bem – se o outro não estiver totalmente inteiro, tocamos, deixamos o tempo passar e, quando acordamos, foram-se meses, anos, uma vida – num relacionamento infundado que nunca, nunca vai sair desse marasmo – até porque foi concebido dessa forma.
Bem, então, qual o nosso papel nessa relação? Encolher? Não cobrar, não atormentar o outro com nossos desejos, nossas inquietações, nossos sonhos? Deixar a vida passar? Não sorrir? Não incomodar?
Enfim, numa situação que beira o masoquismo – nosso papel se limita a acabar com nossa felicidade e, o pior, vivermos esfomeados com base na benevolência do outro – que pode ou não acontecer…

Arrastando-se
Qual o papel do outro nessa história além de ser complementar à nossa neurose? Continuar exatamente como sempre foi – ou seja, mesquinho, inseguro, indefinido, inconstante. Aquele que dá pouco, muito pouco, tão pouco que a relação pode se arrastar indefinidamente…
Preste atenção nisso. Ouvi esse comentário de um mestre esta semana: aquele que se preserva para viver relações paralelas ou que não tem condições de se abrir e viver uma história por inteiro não vive e não deixa viver.
Pode viver assim distribuindo afagos poucos indefinidamente – afinal, nada muda em suas vidas… Aquele que não está presente, não pode atender ao telefone, não pode te ver não está nem aí para suas necessidades. Não comparece e – perdoe-me – não são forcas ocultas que o impedem. Não são problemas ligados ao trabalho, à família, à vida, à frustração etc, etc…
Apenas entenda que este que não pode – NÃO QUER, NÃO TE ESCOLHEU, NÃO VAI ESCOLHER, NÃO VAI MUDAR… Vai manter tudo como uma história mais ou menos de amor… Ele pode mudar? Talvez. Quem sabe se um raio cair na sua cabeça e então – BINGO – la estará ele, pelo menos por um período, cheio de amor para dar…
O que pode ser esse raio? Um enfarto fulminante, um acidente, uma perda, um acordo daqueles do tipo – a companheira ou companheiro entram com o pé e ele… Bem, você sabe…

Ação
Parece duro, mas não! Não acontece. E então, o que fazer? Nesses casos podemos deixar tudo como está e parar de reclamar ou pensar em algumas alternativas para fazer o outro acordar e entrar de vez ou sair da relação. A questão é: estamos prontos para sair fora? Estamos prontos para começar de novo.
Se sim, podemos agir de diferentes formas para ver qual a reação do outro – o que acontece com a relação se mudarmos… Primeiro, podemos escolher esfriar para ver se o outro se liga que existimos de fato. E, então, quem sabe, possamos investir em resgatar sonhos, desejos, ou seja, mudar o foco… A vida agradece.
Segundo, podemos pressionar o outro de vez e dar um prazo, algo do tipo “basta”… E, por último, podemos ainda ROMPER. Por um ponto. Acabar. Terminar. Escolher viver outra historia. Outra vida, outra relação…
Fácil? Não. Não e nada fácil. E possível mesmo que seja necessária ajuda psicológica. Para sair de determinadas relações, precisamos recuperar a autoestima. E isso nem sempre é tão simples como parece…
De todo modo, todo passo demanda uma decisão, uma escolha. Depois, no nosso tempo, e só caminhar… Escolhas, sempre escolhas.

sábado, 17 de julho de 2010

Pra enrolação...atalho

''Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão.
Até que um dia a gente faz aniversário. 27 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

 
Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.

Pra enrolação…atalho.

_____ Martha Medeiros ___

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Trecho de Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas?, de Sherry Argov

1- DE CAPACHO A MULHER DOS SONHOS
CONHEÇA SEU PRÓPRIO VALOR E ELE A VALORIZARÁ
"Sex appeal é 50% o que você tem
e 50% o que as pessoas acham que você tem." – SOPHIA LOREN
DEIXE-ME APRESENTÁ-LA À MULHER BOAZINHA

Todas nós conhecemos uma mulher boazinha. É aquela que se entrega por completo a um homem que mal conhece, sem que ele tenha que investir muito. É a mulher que se dá cegamente porque anseia receber de volta a mesma atenção. É a mulher que age de acordo com o que ela acha que o homem gosta ou deseja porque quer manter o relacionamento a qualquer custo. Toda mulher, em algum momento, já passou por isso.
É verdade que as revistas femininas, em geral, estimulam esse comportamento: "Comece bancando a difícil. Mas no segundo encontro prepare uma refeição dos deuses para ele, crie um ambiente romântico com música suave, champanhe em copos de cristal e luz de velas... Não se esqueça dos guardanapos bordados e dos morangos orgânicos daquela loja maravilhosa a duas horas da sua casa. Depois, sirva tudo usando uma camisola de renda preta." Essa é uma receita perfeita para quê? Para um desastre.
PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO N.º1
Tudo aquilo que perseguimos foge de nós.


Principalmente quando se trata de homens. Mas com um pequeno detalhe: se você correr atrás dele usando uma camisola de renda preta, primeiro ele vai transar com você... e depois vai sair correndo.
Por que um homem foge de uma situação como essa? Porque o comportamento da mulher indica que ela não se valoriza suficientemente. A relação é nova e os laços que unem o casal ainda são tênues. Entretanto, ela já permitiu que ele tivesse todos os trunfos na mão.
O fato de a mulher se exceder nas atenções com um sujeito que é praticamente um estranho pode levá-lo a duas conclusões: ou ela está desesperada ou vai para a cama com qualquer um. Ou ambas as coisas. O esforço que ela fez não é apreciado. E quando o homem começa a perder o respeito por uma mulher que sutilmente se desvaloriza, ele perde também o desejo de se aproximar dela. Com ou sem camisola de renda preta.
Por outro lado, uma mulher poderosa nunca se mata só para impressionar alguém. Começa preparando algo simples e descontraído. Sem guardanapos bordados. Ela pode até perguntar: "Do que é que você gosta?", como faria com qualquer pessoa amiga. Por isso, seis meses depois, quando a mesma mulher capricha no jantar para o mesmo homem, ele conclui: "Puxa! Eu sou especial para ela!"
E não é preciso ter champanhe ou caviar. Se o homem perceber o afeto e o cuidado que foram colocados no preparo da refeição, ele vai se sentir um verdadeiro rei. A diferença agora é que o jantar é uma resposta a todo o investimento da parte dele. Como não recebeu tudo de graça, ele valoriza muito mais o que conquistou.
PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO N.º 2
As mulheres que enlouquecem os homens nem sempre são excepcionais. Em geral, são aquelas que dão a impressão de não se importar muito.
Isso não tem nada a ver com joguinhos de conquista. Trata-se de ser muito carente ou de gostar da própria companhia e demonstrar que, de certa forma, você se basta.
O que aconteceria se você o deixasse perceber que está disposta a dar tudo de si, desde o primeiro dia? Ele acharia que você está desesperada e começaria a testá-la.
Isso faz parte da natureza humana. E quanto mais você cedesse, mais ele exigiria. Em pouco tempo, ele a veria como um produto do qual poderá tirar o máximo proveito: "Até onde ela vai? Quanto conseguirei extrair dela?"
As garotas boazinhas precisam aprender algo que as mulheres poderosas já sabem. As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou. Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram.
Por outro lado, as mulheres erram ao imaginar que, se tiverem doutorado, se souberem defender suas idéias em uma discussão sobre política internacional ou se entenderem de investimentos, serão naturalmente capazes de oferecer um estímulo mental ao homem.
O desafio mental tem muito mais a ver com a atitude do que com a conversa. Geralmente, a mulher que se faz respeitar e que demonstra não ter medo de viver sozinha constitui um desafio mental muito mais instigante.
A boazinha comete o erro de estar sempre disponível. "Não gosto de joguinhos", explica. Assim, ela permite que seu parceiro veja quanto teme perdê-lo, demonstrando claramente que ele tem total domínio sobre ela. Em geral, é nesse momento que a mulher começa a reclamar: "Ele nunca tem tempo para mim. Ele não é mais tão romântico quanto antes."
A mulher poderosa está disponível algumas vezes, mas outras não. Porém ela é amável o suficiente para levar em consideração as preferências do namorado quanto ao dia em que ele gostaria de vê-la, de forma que ela possa, às vezes, adaptar seus planos aos desejos dele. A conseqüência disso? Um relacionamento em que ninguém domina ninguém.
E a mulher que larga tudo o que está fazendo, a qualquer hora do dia ou da noite, para ir ao encontro de um homem? Ele sabe que a controla completamente. Por isso, depois de um tempo, o sujeito passa a sair com os amigos e só telefona à meia-noite, pois sabe que ela virá quando ele quiser. Quando a mulher recebe o telefonema de um homem no meio da noite, pega o carro e sai correndo para encontrá-lo, a única coisa que está faltando é uma placa luminosa no teto do carro com a inscrição: ENTREGA EM DOMICÍLIO.
PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO N.º 3
Um homem percebe que a mulher oferece um desafio mental
quando ele sente que não tem total domínio sobre ela.
O tempo que vocês passam juntos é revelador. Uma semana depois de conhecer o novo par, a mulher boazinha está sentada em uma cadeira, morrendo de tédio, enquanto ele faz algo de seu interesse, como assistir ao futebol na televisão, limpar o molinete da vara de pescar ou mexer no motor do automóvel. Ela se sente infeliz mas não dá um pio, submetendo-se a uma chateação monumental só para ficar perto dele.
E como reagir quando o sujeito diz que gosta de louras e você é morena, tem olhos escuros e cabelos pretos? Se você aparecer, no dia seguinte, de cabelos descoloridos combinando com as sobrancelhas oxigenadas, não restará dúvida. Ele vai saber que tem total controle sobre você.
E como age a mulher poderosa? Ela escolhe a cada momento o que a faz mais feliz. Se observar o namorado consertar a vara de pescar a diverte, ela fica ao seu lado. Caso contrário, vai buscar algo que a distraia. Se ele diz que gosta de louras, ela se olha no espelho para examinar a possibilidade de clarear o cabelo. Mas só vai fazer isso se lhe der prazer, sabendo que, se não gostar, é só voltar para a cor original.
A mulher poderosa pode até ir para a cozinha fazer um prato especial para o parceiro, mas não vai se esmerar em preparar um banquete logo no primeiro encontro. E, se for para a cozinha, é porque gosta. A mulher poderosa não perde tempo refinando as habilidades indispensáveis para "agarrar um marido". Nas primeiras vezes que sai com um homem, ela se concentra simplesmente em ser boa companhia.
Preste atenção no seguinte: um homem que, desde o início do namoro, está voltado para ele mesmo e para as próprias necessidades provavelmente não será um bom companheiro. Mas muitas vezes as mulheres se excedem tanto em atender todos os desejos de seus parceiros – os expressos e os que elas imaginam – que eles se habituam a apenas receber. Pergunte-se: você está se esforçando demais? Não está dando chance a ele de retribuir? A mulher que se desdobra em mil cuidados passa a seguinte mensagem: "O que tenho a oferecer não é suficiente." Por outro lado, a mulher poderosa transmite a mensagem oposta: "Eu tenho valor." Vamos ver alguns exemplos.
A base de um relacionamento é estabelecida logo nos primeiros dias. Desde o início, ele, conscientemente (isso mesmo, conscientemente), tenta determinar até que ponto conseguirá se dar bem.
Os hábitos relacionados ao uso do telefone também são reveladores. Você espera que ele telefone antes de fazer qualquer plano? Fica furiosa se ele não telefona ou não aparece?
Se a resposta for sim, você mais uma vez está transmitindo o recado de que ele tem total controle sobre a relação, uma mensagem que não deve ser dada a alguém que você mal conhece.
É verdade que a maioria dos homens deixa de telefonar deliberadamente, só para ver a sua reação. Quando uma mulher se aborrece, ela não consegue esconder isso. E fica nítido para o homem o grau de interesse – ou de desespero – dela.


terça-feira, 13 de julho de 2010

A viagem...

A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles.


É preciso recomeçar a viagem. Sempre.

_________ José Saramago

sábado, 10 de julho de 2010

O amor de Edward e Bella

Se fosse possível vc viveria um amor igual de Edward e Bella? Mesmo sabendo q estaria arrsiscando sua vida?


O amor de Edward e Bella é lindo. E com certeza se fosse possível eu viveria sim, pois o amor é o maior de todos os sentimentos, e sabemos q nosso coração ñ escolhe quem amar.
P.S. Compartilhe a opnião de vocês comigo!

domingo, 4 de julho de 2010

Eclipse!!!!!




Aeeee!!!! Todos sobreviveram?? Todos recuperados do filme perfeitoooo?



Batalhas entre vampiros e lobisomens em cenas em que jorram sangue e cabeças são decepadas. Forte tensão sexual na disputa entre o vampiro Edward Cullen e o lobisomem Jacob Black pela mortal Bella Swan. “Eclipse”, terceiro filme da saga “Crepúsculo”, que arrancou suspiros de nós todas fãs da saga.
Gente do céu, eu fui ontem, eu estou pirando! Porque eu quero ir de novo…
A cena do pedido de casamento foi… MARAVILHOSA! Foi mais bonita do que no livro… as falas, os gestos… tudo!! Foi uma das cenas mais perfeitas…

Eclipse esta PERFEITO.